domingo, 19 de maio de 2013
O porquê
Um dia vou entender o que aconteceu com nós três. O que fez com que nos aproximássemos tanto, com que nos amássemos tanto. Vou compreender o porquê de tanta familiaridade, apesar de todos os pesares. Um dia vou entender o porquê de toda aquela necessidade de expor nossos sentimentos para o mundo, o que inclui uma certa revista de circulação nacional. Procuro entender, também, de onde tirávamos tanto tempo para conversar sobre o nada, sobre bobagens ou sobre a sociedade hipócrita em que vivemos. Talvez um dia eu entenda a necessidade de estarmos perto um dos outros, mesmo esse perto sendo bem relativo. Mas tem algo que, talvez, eu já entenda: a falta de assunto de hoje, a falta de familiaridade, o distanciamento (que fisicamente sempre existiu), quiçá a indiferença. E quando chegamos aqui, meus amigos, corremos um sério risco. A indiferença. Ela destrói aquilo que existiu um dia. Se isso vai acontecer? Aí vai depender do ponto de vista do articulista, o qual vocês conhecem melhor do que eu.
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