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sábado, 8 de junho de 2013

Visitas

Gosto de visitar o passado. Com frequência. É uma visita diferente, não preciso bater na porta nem anunciar a minha chegada. Tenho a chave. Pego ela e abro a porta lentamente, espio para dentro e tento algo diferente. Algo que eu não tenha notado nas outras visitas. Ir até o passado é buscar repostas para o presente e, frequentemente, não achá-las. Ou talvez achá-las logo, bem ali, atrás daquela frase dita. Ás vezes as repostas ficam muito bem escondidas no passado e é difícil achar. É preciso procurar bem, talvez elas esteja embaixo de algum sorriso ou lágrima. É provável que esteja escondidinha, lá atrás daquela escolha.

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